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Chapter 19 - Capítulo 18: A Escalada das Cores - Poder Descontrolado e Primeiras Missões

Com os primeiros encontros servindo como um despertar inegável para a existência de outros Lanternas Primais, a busca por compreensão e controle de seus recém-adquiridos poderes se intensificou por todo o mundo Naruto x Pokémon. Alguns, como Naruto e Ash, buscavam aprimorar suas habilidades com um inato senso de propósito e responsabilidade, enquanto outros eram consumidos e distorcidos pela própria emoção que seus anéis ou tatuagens representavam.

Naruto e o Verde Crescente: A Força de Vontade se Materializa

Naruto Uzumaki, com a energia vibrante do Anel Verde da Força de Vontade pulsando em seu dedo, e com a ajuda de seus inseparáveis companheiros de equipe (Sasuke e Sakura) e sob a observação atenta de Kakashi Hatake, dedicava-se a aprender a moldar a energia verde em construtos tangíveis. Seus primeiros esforços eram instáveis e hesitantes, espelhando sua própria impaciência e a natureza bruta de sua força de vontade. Contudo, sua determinação inabalável, alimentada e amplificada pelo poder do anel, o impulsionava a superar seus limites a cada tentativa falha. Ele descobria que seus construtos eram mais fortes, mais duradouros e mais complexos quando sua convicção em seu propósito – seja proteger seus amigos, tornar-se Hokage ou salvar alguém – era mais firme e inabalável. Kurama, a Kyuubi selada dentro dele, observava com um grunhido ocasional de surpresa, sentindo a energia verde do anel interagir de forma curiosa e intrigante com seu próprio chakra denso e poderoso. Naruto, com o anel, parecia canalizar sua teimosia lendária de uma forma totalmente nova.

Ash e a Cura Radiante: A Vitalidade da Vida

Ash Ketchum, com o Anel Branco da Vida brilhando suavemente em sua mão e Pikachu sempre ao seu lado, explorava com entusiasmo e altruísmo as capacidades curativas ilimitadas do anel. Ele rapidamente descobriu que podia aliviar ferimentos de Pokémon com um simples toque, e até mesmo restaurar energias exauridas e a vitalidade de criaturas debilitadas. Sua natureza inerentemente altruísta o levava a usar o anel para ajudar qualquer criatura em necessidade, fosse um Pokémon ferido em batalha ou um animal selvagem doente na floresta. Sua esperança contagiante e sua fé na vida pareciam amplificar o poder do anel, contagiando aqueles ao seu redor com uma sensação de bem-estar. No entanto, ele também percebia que o anel parecia responder diretamente à sua própria fé na possibilidade de cura; momentos de dúvida ou desespero, por mais breves que fossem, enfraqueciam visivelmente seu poder restaurador.

O Descontrole da Fúria e do Medo: As Sombras se Aprofundam

Em um contraste gritante, o portador do Anel Vermelho da Raiva (cuja identidade ainda permanece velada) lutava desesperadamente – ou talvez nem tanto – para controlar a fúria destrutiva que o consumia por dentro. O anel respondia a cada pico de sua ira, a cada memória de traição, liberando torrentes incontroláveis de energia vermelha que causavam destruição indiscriminada ao seu redor, incinerando tudo em seu caminho. Sua busca incessante por vingança o cegava para o potencial de controle, tornando-o uma ameaça tanto para seus inimigos quanto, e talvez principalmente, para aqueles ao seu redor, que se tornavam meras vítimas colaterais de sua ira desmedida.

Da mesma forma, o portador do Anel Amarelo do Medo (também ainda não revelado) se via cada vez mais aprisionado por seus próprios temores mais profundos. O anel, em vez de ser uma ferramenta, amplificava suas inseguranças, suas paranoias e suas fraquezas psicológicas. Seus construtos de medo se tornavam mais reais, mais aterrorizantes e mais opressivos a cada dia, isolando-o do mundo exterior e de qualquer um que pudesse oferecer ajuda. O poder que deveria ser uma arma contra os outros se tornava, ironicamente, uma prisão psicológica para seu próprio portador.

Primeiras Missões e o Toque da Compaixão: A Luz Guia

À medida que os rumores e as evidências da existência dos Lanternas Primais se espalhavam, as autoridades do mundo Shinobi, ainda hesitantes e cautelosas em relação a esses novos poderes, começaram a enviar missões discretas para observar ou, em alguns casos, tentar recrutar aqueles que pareciam menos ameaçadores ou que demonstravam um uso mais benéfico de suas habilidades.

O portador do Anel Azul da Esperança (ainda a ser revelado), cuja aura inspirava naturalmente confiança e calma, foi abordado por representantes de uma vila menor, que estava à beira de uma disputa territorial sangrenta. A vila buscava desesperadamente ajuda para resolver o conflito sem o derramamento de sangue. O Lanterna Azul, movido por sua crença inabalável na paz e na possibilidade de conciliação, aceitou a missão, usando seu anel para acalmar as tensões entre as facções rivais e mediar um acordo pacífico, um feito que a diplomacia comum não poderia realizar.

Simultaneamente, o portador do Anel Índigo da Compaixão (cuja identidade está para ser desvendada), guiado por um profundo e palpável senso de empatia, encontrou uma vila assolada por uma doença misteriosa e devastadora. Sem hesitar, ele usou o poder de seu anel para aliviar o sofrimento dos enfermos, descobrindo que a compaixão canalizada através do anel possuía propriedades curativas surpreendentes, restaurando não apenas a saúde física, mas também a esperança dos aflitos.

O Panteão Avalia: A Orquestra Cósmica

No palácio celestial, Zestial e os outros deuses continuavam a observar o desenvolvimento de seus Lanternas Primais com grande interesse. As primeiras missões e os primeiros sinais de controle (ou a alarmante falta dele) forneciam informações valiosas sobre o potencial e os perigos inerentes a seus presentes divinos.

Hagoromo Ōtsutsuki, o Deus da Sabedoria e Equilíbrio, via com crescente preocupação o descontrole da raiva e do medo, reconhecendo o caos que tais poderes irrestritos poderiam causar. Contudo, ele sentia um vislumbre de esperança e validação nas ações altruístas do Lanterna Azul e do Lanterna Índigo, vendo nelas o potencial para a verdadeira paz.

Arceus, o Deus dos Pokémon, observava atentamente a interação dos Lanternas com as criaturas que ele criou, notando como alguns Pokémon pareciam se sentir atraídos e responder de forma única às diferentes auras emocionais emanadas pelos anéis.

Kaguya Ōtsutsuki, a Deusa do Chakra, sentia a complexa dança do chakra e das emoções, reconhecendo o potencial para o bem e para o mal em cada portador, e ponderava sobre como essas novas forças se encaixariam na tapeçaria de energia que ela guardava.

Zestial sabia que esta era apenas a fase inicial da grande experiência. Os Lanternas Primais ainda estavam descobrindo o verdadeiro alcance de seus poderes e o impacto que teriam no mundo, tanto em escala local quanto global. O equilíbrio entre as cores, entre a luz e a sombra, estava longe de ser estabelecido, e o futuro permanecia incerto, repleto de potencial para grandes feitos heroicos e terríveis consequências. A jornada dos Lanternas Primais estava apenas começando.

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